CONHEÇA A DIFERENÇA ENTRE SAL ROSA, SAL MARINHO E SAL COMUM.
O Sal é uma substância obtida da combinação química entre o metal Sódio e outro elemento químico, o Cloro, dando origem ao Cloreto de Sódio = NaCl, conhecido como Sal de Cozinha: uma substância que confere o sabor salgado aos alimentos nos quais é adicionado.
O objetivo de nossa postagem de hoje é comparar três tipos de Sal disponíveis para a venda aos consumidores: Sal Rosa do Himalaia, Sal Marinho Integral e Sal de Cozinha Comum, tendo como fonte a Química e Nutricionista Clínica Funcional, Maria das Graças Teixeira,
Diretora..da..MGT..Nutri.
I. SAL ROSA DO HIMALAIA
O Sal Rosa do Himalaia é composto por Cristais de Sal extraídos diretamente das Montanhas do Himalaia, que formam um produto 100% natural. Isto é, não passa por nenhum processo de industrialização, como o Refinamento, utilizado na produção do Sal de Cozinha Comum.
Produzido no Nepal e China, o Sal do Himalaia vem de uma Reserva Natural, aos pés da Cordilheira do Himalaia. Esta reserva surgiu na Era Paleozoica, há cerca de 250 milhões de anos, quando um mar localizado nesta região, contendo alta concentração de Minerais, formou Camadas de Cristais, de Sal que foram cobertas com lavas vulcânicas e mantidas nesse ambiente “intocado e imaculado”, que foi cercado por neve e gelo durante milhares de anos: protegido da “poluição moderna”. Por isso, este Sal Rosa é considerado o mais Puro Sal que pode ser encontrado no Planeta.
Além de sua pureza, esses cristais contêm os mesmos “84 Minerais e Elementos Químicos que são encontrados no Corpo Humano”: os mesmos que eram encontrados nos Oceanos Primordiais do Planeta. Esta riqueza em Minerais confere ao Sal Rosa do Himalaia a capacidade de realçar o sabor dos alimentos (conferindo novas experiências gustativas), a partir de Menor Teor de Sódio por porção, comparativamente ao Sal Comum de Cozinha: um produto que contém quase exclusivamente Sódio e Cloro.
Outra grande vantagem do Sal Rosa do Himalaia sobre o Sal de Cozinha Comum e o Sal Marinho, consiste no fato de não vir dos Oceanos, que estão se tornando cada vez mais poluídos a cada ano: basta lembrar-se dos enormes vazamentos de óleos que já ocorreram.
II. SAL MARINHO INTEGRAL NÃO LAVADO
O Sal Marinho Integral Não Lavado é o Verdadeiro Sal do Mar, que é seco naturalmente, ao sol e possui sabor mais forte, uma coloração mais escura: (menos branca) e “levemente mais úmido”, do que o Sal Comum de Cozinha.
A obtenção do Sal Marinho não passa por nenhum Processo de Industrialização e nem retirada de minerais. Trata-se de um produto rico em Minerais e contém Iodo Natural (de fácil assimilação) em quantidades ideais. Por isso, contém menor teor de Sódio por porção (quando comparado ao Sal Comum), além de conter quantidades microscópicas de Vida Marinha, como Fito plâncton e Algas Marinhas, que são úteis na ativação de enzimas e coenzimas, fundamentais ao Metabolismo Humano.
ATENÇÃO: quando o Sal Marinho é lavado, são perdidas as algas microscópicas que fixam o Iodo Natural, tornando necessário o acréscimo posterior de Iodo. Esta adição (para prevenção do Bócio: uma exigência das autoridades de "controle") ocorre a partir de Iodo Artificial e em quantidade 20% superior à quantidade normal de iodo encontrada no Sal Natural, o que previne o Bócio, mas predispõe o organismo a doenças da Tireoide de natureza diversa, como nódulos (muito frequentes na atualidade) tumores, câncer, hipoplasia e outras.
III. SAL COMUM DE COZINHA
O Sal Comum também é extraído do mar, contudo, sua produção passa por um Processo de Industrialização: o REFINAMENTO que compreende as seguintes etapas:
1. Extração dos Minerais - no qual Iodo, Magnésio e outros Minerais (84 ao todo) são extraídos, permanecendo apenas 40% de Sódio e 60% de Cloro;
2. Adição de Iodo Sintético - como, o Iodo Natural foi destruído durante o Refinamento, é adicionado Iodeto de Potássio em altos níveis, quase sempre níveis tóxicos, pois este Iodo artificial é de difícil absorção para o organismo. Isto faz com que o Sal Comum predisponha o organismo a doenças da Tireoide, conforme já explicado acima.
3. Adição de Dextrose - como estabilizadora, para evitar que o produto reaja com o Iodeto de Potássio;
4. Adição de Carbonato de Sódio – como agente de branqueamento para que o sal chegue à cor branca, que se conhece;
5. Lavagem a Quente - para melhorar o "clareamento" do produto, são adicionados aditivos químicos: produtos perigosos para a Saúde (formadores de cálculos renais);
6. Adição de Oxido de Cálcio (cal de parede) – um agente anti-umectante, para evitar que o Sal obtido absorva a umidade do ar: senão “gruda nos saleiros” e torna-se difícil de sair;
Este é o processo de obtenção do Sal de Cozinha Refinado apreciado pela população em geral: branco, brilhante, soltinho, pobre em Minerais, e rico em estabilizantes, alvejantes, conservantes, anti-umectante e... Sódio!
Resumo dos Efeitos do Sal Refinado e Doenças Correlatas:
Hipertensão arterial
Edemas
Eclampsia e pré-eclampsia
Arteriosclerose cerebral
Aterosclerose
Cálculos renais
Cálculos vesicais
Cálculos biliares
Hipoplasia da tireoide
Nódulos da tireoide
Disfunções das paratireoides
Arritmias,
Infarto do Miocárdio
Acidentes Vasculares Cerebrais.
Resumo dos Aditivos Químicos do Sal Refinado:
Iodeto de potássio
Óxido de cálcio
Carbonato de cálcio
Ferrocianeto de sódio
Prussiato amarelo de sódio
Fosfato tricálcico de alumínio
Silicato aluminado de sódio
Dextrose
Talco mineral
CONCLUSÃO:
O Sal Rosa do Himalaia é nutricionalmente superior aos outros dois por: sua pureza; oferecer quantidades significativas de Minerais (84); conter Menor Teor de Sódio; e Não Ser Processado Artificialmente com utilização de produtos nocivos à Saúde. Portanto, é uma opção Natural e Mais Saudável, para compor uma Boa Alimentação.
Logo, comparando-se as características dos tipos de Sal mais disponíveis à população em geral, percebe-se que o Sal Rosa do Himalaia, seguido pelo Sal Marinho (desde que seja o verdadeiro: não lavado) são mais saudáveis para a ingestão diária do que o Sal de Cozinha Comum, mas todos devem ser consumidos com cuidado e moderação.
Entretanto, o objetivo deste artigo não é convencer ninguém a consumir este ou aquele tipo de Sal! Este artigo visa: informar, esclarecer e, principalmente, alertar para que seja evitado o consumo excessivo de qualquer tipo de SAL! POR QUE,
O MAIS IMPORTANTE É LEMBRAR SEMPRE QUE:
1. Todas as consequências nocivas para a Saúde advindas do consumo abusivo do Sal se devem às propriedades osmóticas do Sódio (o qual atrai a água para si) que é um dos seus principais componentes.
2. A ingestão de alimentos salgados faz com que o Sódio em excesso seja absorvido pelo intestino e vá direto para o Sangue. Como a água do corpo é “sugada” pelo excesso de Sódio, centros nervosos do hipotálamo, os centros da sede, detectam o aumento da concentração sanguínea de Sódio e produzem a “sensação de sede” e a retenção de urina. Assim, na tentativa de manter o equilíbrio e normalizar a falta de água (é preciso manter o sangue circulando), o organismo acaba “retendo líquido” para manter o volume sanguíneo normal.
3. A constância das alterações produzidas no organismo na tentativa de manter “sua normalidade funcional” estressa os Sistemas Cardiovascular e Renal do corpo, trazendo consequências graves que comprometem a Saúde do organismo, sendo a primeira delas: a Hipertensão Arterial.
4. O Sal Comum de Cozinha (o mais utilizado dentre todos os tipos) contém 40% de Sódio e, por isso, deve ter seu consumo controlado, devendo-se controlar o Sal em preparações culinárias caseiras e estar sempre atento ao rótulo dos alimentos industrializados para controlar, em ambos os casos, a ingestão do Sódio.
5. Quando o Sódio está sozinho ou combinado com outros elementos, pode não apresentar gosto de nada ou ser levemente salgado. Dessa forma, mesmo sem sabor salgado, a quantidade de Sódio presente, especialmente nos alimentos industrializados, pode ser muito grande, pois muitas vezes contêm:
- Sal de Cozinha, no qual o Sódio combina-se com o Cloro;
- Aditivos alimentares usados para a conservação dos alimentos, nos quais o Sódio é combinado formando: Nitrito de Sódio e Nitrato de Sódio;
- Aditivo alimentar usado para dar destaque de sabor. Nesse caso o Sódio é combinado, formando o Glutamato de Sódio.
Logo, os alimentos industrializados são sempre riquíssimos em Sódio. Por exemplo, uma fatia de peito de peru (um tipo de embutido) contém: os conservantes, o realce de sabor e o Sal. É muito Sódio: olho no rótulo para saber qual o teor de Sódio desses alimentos!
6. Todas as carnes bovinas, caprinas, suínas, de aves e peixes contêm Sódio, naturalmente. Da mesma forma o Sódio já está presente, também de forma natural, em vegetais. Portanto, Frutas e Verduras também contêm Sódio de forma natural!
7. O gosto pelo Sal e o hábito de sua ingestão são adquiridos. Logo, o consumo de Sal do adulto de amanhã vai depender dos cuidados com a educação nutricional sobre a ingestão do Sódio passada às crianças de hoje.
8. Pode-se aumentar de 1,5 a 2,0 kg de peso pela água extra no corpo, devido à ingestão elevada de Sódio, por abuso do Sal.
9. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a ingestão máxima diária de Sódio seja de 2.400 mg = 2,4 g), para Indivíduos Saudáveis (Normotensos). Logo o consumo diário de Sal não deve ultrapassar os 5 g (1 colher das de chá) = 2 g de Sódio, complementando-se os 2, 4 g, com os alimentos em geral.
10. LEMBRE-SE: 10 g de Sal obrigam o organismo a reter 1 litro de água, todos os dias! Isto aumenta o Volume de Sangue circulante, que obriga o Coração a trabalhar com mais força, que aumenta a Pressão Arterial, e tudo aquilo mais que agora: VOCÊ JÁ SABE!
DICAS PARA REDUZIR A INGESTÃO DE SÓDIO
1. Evitar alimentos processados, especialmente os embutidos;
2. Evitar industrializados e quando os consumir: olho no rótulo;
3. Evitar as bebidas “Zero e light” contêm alto teor de Sódio;
4. Atenção aos rótulos dos alimentos industrializados;
5. Muito cuidado com o consumo de Glutamato Monossódico (Ajinomoto®), Molho Shoyo
(de soja) e Molho Inglês, devido à enorme quantidade de Sódio, que fornecem ao organismo.
6. Não usar Saleiro à mesa: explique às crianças que Sal contém Sódio!
7. Para temperar: usar o “SAL DE ERVAS” da receita abaixo:
Ingredientes
- 2 colheres (sopa) de orégano desidratado
- 2 colheres (sopa) de manjericão ou manjerona desidratada
- 2 colheres (sopa) de alecrim desidratado
- 2 colheres (sopa) de salsinha desidratado
- 1 colher (sopa) de gergelim branco levemente tostado
- 1 colher (chá) de sal marinho
- 1 colher (chá) de grãos de coentro (opcional)
Preparo
Bater tudo no liquidificador e colocar em um vidro.
Guardar em ambiente seco.
Maria das Graças Teixeira
Química e Nutricionista Clínica Funcional
Diretora da MGT Nutri.
Pesquisa: Dirceu Kommers.