Mãos de Luz | Clínica de Terapias Naturais e Escola de Formação Terapeutica

A VITAMINA PARA ACABAR COM AS DORES NAS ARTICULAÇÕES

A VITAMINA PARA ACABAR COM AS DORES NAS ARTICULAÇÕES

Pesquisadores sabem mais do que nunca sobre a dor crônica, mas, infelizmente, as notícias não são as melhores. Parece que, no fim das
contas, a dor crônica não é um sintoma, mas uma doença por si só.
Essa distinção tem muita relação com as diferenças fisiológicas entre a dor crônica e sua equivalente mais curta e imediata – a dor aguda.
As dores agudas normais funcionam como o sistema de alarme do seu corpo. Quando o tecido é lesionado, desencadeia diversas substâncias inflamatórias que ativam o cérebro para sinalizar dor.
Esses sinais são transmitidos pelos receptores sensoriais da dor (chamados de nociceptores), que se comunicam com os nervos da medula espinhal. Depois disso, o sinal é transmitido para o córtex cerebral e, nesse momento, você perceberá o sinal em forma de dor e será capaz de identificar de onde ela vem. Essa sensação é essencial para que o tratamento da lesão seja adequado e para evitar situações de risco no futuro.
O que talvez você não perceba é que esse complexo sistema de sinalização tem uma importante contrapartida, cujo propósito é amenizar a dor, utilizando analgésicos naturais, como a endorfina e a noradrenalina.
Pense: a sensação de dor de um simples corte ou hematoma é muito curta em relação ao tempo necessário para que essas lesões estejam completamente curadas. E isso é ótimo – se uma pequena lesão causasse, até estar curada, a mesma intensidade de dor experimentada no momento em que ocorreu, as pessoas ficariam incapacitadas pelos menores machucados. Por isso, é fácil perceber o quão essencial é o mecanismo analgésico natural e quantos problemas podem surgir caso ele se desequilibre.
Infelizmente, é isso o que ocorre em casos de dor crônica, como fibromialgia e artrite. Nociceptores utilizam o neurotransmissor glutamato
para retransmitir sua mensagem para a medula espinhal.
Em quantidades menores, o glutamato ativa os receptores responsáveis
pela dor aguda (chamados de receptores AMPA), mas, após diversas ativações, ou quando o glutamato é liberado em maiores quantidades, outro tipo de receptores (chamados receptores NDMA) são ativados em seu lugar. Essa transição tem conseqüências físicas desastrosas.

Por que as soluções “convencionais” não funcionam

Quando a dor aguda se torna dor crônica, toda a estrutura responsiva à dor é alterada – e, frequentemente, nada pode ser feito para evitara situação. Como resultado dessa alteração, os receptores de dor tornam-se mais excitáveis e sensíveis – e necessitam de menos estímulo para receber o sinal da dor. Consequentemente, estímulos ainda maiores são necessários para amenizar o sinal e, ao longo do tempo, o mecanismo analgésico natural irá se exaurir tentando acompanhar os receptores hipersensíveis.
Essa transformação extrema nas rotas químicas significa que a dor se distancia da lesão original que a ativou. Ademais, ela permanece como parte de um sucessivo ciclo-vicioso, da mesma maneira que a vívida memória de um evento traumático pode causar transtornos emocionais anos depois que ele ocorreu.
O resultado são dores e inflamações crônicas, frequentemente sem origem identificável, que apresentam ainda mais resistência a tentativas convencionais de aliviá-las. Esse tipo de dor teimosa e debilitante é o maior indicativo dos dois principais tipos de artrite: artrose e artrite reumatóide (AR). Mas ainda precisamos considerar as diferenças entre essas duas doenças.
Diferentemente da artrose, que é uma doença relacionada à idade ou a desgastes nas articulações devido a lesões, a AR é uma doença autoimune. Ela se manifesta quando o sistema imunológico se volta contra o corpo e começa a atacar tecidos saudáveis – um fenômeno que causa um estado de inflamação semipermanente nas articulações (normalmente nas menores, mais próximas das mãos, como os nós dos dedos).
Ao longo do tempo, a inflamação pode destruir completamente as articulações. Às vezes, esse processo leva menos de dois anos. Analgésicos, sejam os AINEs comprados na farmácia ou a infame
classe de drogas conhecida como inibidores seletivos de COX-2, são
impotentes contra essa degeneração gradual, e, ao mesmo tempo em que mantêm alguns sintomas da artrite sob controle, o resultado permanece o mesmo. COX-2 é uma enzima que participa da formação de prostaglandinas, sinais químicos que aparecem num processo inflamatório crônico.
Não se deve depender de qualquer uma dessas tais “soluções”,todos já ouviram as advertências em relação a elas. Os inibidores seletivos de COX-2, que um dia foram enaltecidos como descobertas revolucionárias (por exemplo, o Vioxx e o Celebrex), rapidamente foram associados ao aumento no risco de infarto. Já os AINEs (como o ibuprofeno e o naproxeno), com o tempo, acabam com você por dentro.
A perspectiva não é muito melhor se você sofre com a artrose.
Pesquisas demonstraram que pacientes que utilizam anti-inflamatórios
para tratar de dores relacionadas à artrose apresentam uma progressão mais rápida de dano nas articulações. É fato que a dor, a inflamação e a degeneração da cartilagem relacionadas a ambos os tipos de artrite, quase sempre, ultrapassam a habilidade de qualquer tratamento de contê-las.
Pergunte a qualquer médico, e ele provavelmente dirá que, em se tratando de artrite crônica, não há muito o que se fazer além do tratamento temporário da dor com medicamentos perigosos (talvez se sujeitar a modeladores imunológicos cheios de efeitos colaterais, como esteroides e outras drogas ligeiramente eficientes).
A verdade é que as contribuições dos medicamentos convencionais para o tratamento da artrite têm sido, na melhor das hipóteses, fugazes. E, na pior, mortais. Mas você sabe tanto quanto eu que a dor e as limitações físicas impostas pela artrite são absolutamente impossíveis de ignorar. E conviver com os sintomas não é uma opção.
O tratamento com altas doses de vitamina D para doenças autoimunes,
desenvolvido no Brasil, também vem sendo adotado por alguns profissionais do planeta.
É uma ótima opção para quem busca se livrar dos sintomas da doença.
A dosagem padrão para cada paciente precisa ser individualizada, mas um estudo publicado em 2015 no Jornal Internacional de Artrite Reumatoide concluiu que a suplementação de 60 mil UI por semana de vitamina D em pacientes com artrite reumatoide, por 6 semanas consecutivas, contribuiu para uma redução significativa na atividade da doença dentro de um curto período.
Caso tenha uma doença autoimune como AR, procure um profissional
que siga o protocolo de alta dosagem de vitamina D.
Além da vitamina D, as pesquisas sugerem que os ácidos graxos Ômega 3 têm propriedades anti-inflamatórias e precisam fazer parte das suplementações para pacientes com artrite reumatoide.
O Ômega 3 pode ajudar nas articulações dolorosas e na rigidez,além de reduzir a necessidade de tomar medicamentos anti-inflamatórios
não-esteróides (AINEs).
Um estudo descobriu que os pacientes com AR que tomaram 10gramas por dia de óleo de fígado de bacalhau – cerca de 2 colheres das de chá – foram capazes de reduzir em mais de 33% a ingestão diária de remédios.


Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Grande livro da saúde natural: os 73 segredos da cura sem remédio / Agora Inc.;
tradução de Mahana Pelosi Cassiavillani. – São Paulo : Jolivi Publicações, 2018. 416 p.


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